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Canetas emagrecedoras: mecanismo de ação, limitações e a importância do acompanhamento nutricional

  • Foto do escritor: Rafaella Kudrik Rafa
    Rafaella Kudrik Rafa
  • 22 de set.
  • 2 min de leitura
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Nos últimos tempos, as chamadas canetas emagrecedoras, em especial os análogos de GLP-1 (como liraglutida, semaglutida e tizerpatida), têm recebido grande destaque no tratamento da obesidade. Essas medicações representam um avanço importante, mas o seu uso isolado, sem acompanhamento nutricional e médico, pode comprometer os resultados e até trazer riscos à saúde.


Como funcionam os análogos de GLP-1?


Essas substâncias mimetizam a ação do hormônio GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1), que atua em diferentes mecanismos fisiológicos:

  • Retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade.

  • Reduz a ingestão calórica espontânea, ao modular centros de fome e saciedade no sistema nervoso central.

  • Melhora o controle glicêmico, estimulando secreção de insulina inibindo o glucagon (hormônio que eleva os níveis de açúcar no sangue).


Com isso, favorecem a perda de peso e o controle de comorbidades, como diabetes tipo 2, síndrome metabólica e dislipidemias.


Por que o acompanhamento nutricional é indispensável?


Durante o uso da medicação, muitos pacientes relatam diminuição expressiva do apetite, o que pode levar à ingestão insuficiente de nutrientes. Aqui entram os principais pontos de atenção nutricional:

  • Adequação proteica para preservar massa magra e evitar sarcopenia.

  • Manutenção do aporte de micronutrientes, prevenindo deficiências (ferro, vitaminas do complexo B, vitamina D, cálcio, entre outros).

  • Educação alimentar, com foco na construção de hábitos sustentáveis e na melhora da qualidade da dieta.


Além disso, a restrição alimentar induzida pela saciedade precoce pode reduzir a diversidade alimentar, aumentando o risco de desequilíbrios nutricionais se não houver monitoramento adequado.


E após a suspensão da medicação?


O efeito dos análogos de GLP-1 é reversível: ao suspender o tratamento, o apetite tende a retornar ao padrão prévio. Sem mudanças consolidadas no estilo de vida, há grande risco de reganho de peso.

É nesse momento que o acompanhamento nutricional se torna ainda mais estratégico:

  • Ajuste gradual da ingestão energética para manutenção do peso.

  • Consolidação de padrões alimentares adequados ao metabolismo e à rotina do paciente.

  • Monitoramento clínico para prevenir complicações metabólicas.


O olhar da nutrição


As canetas emagrecedoras são ferramentas eficazes no manejo da obesidade, mas não substituem o papel da nutrição. O acompanhamento profissional durante e após o uso garante não apenas a perda de peso, mas também a manutenção da saúde metabólica e a prevenção do reganho.

O sucesso do tratamento depende da integração entre medicação, mudanças no estilo de vida e acompanhamento nutricional individualizado.

 
 
 

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